sábado, 8 de agosto de 2009

No auge, na fama

Em uma festa eu vou,
meu carro esta na frete da comissão.
Ele parou no tapete vermelho,
agora eu espero abrirem a porta,
desço elegantemente,
as pessoas me amam,
sinto tudo, a adrenalina eu sinto,
como é bom ser famoso.
E no tapete vermelho eu ando,
com flashs eu sou guiado.
E na entrada uma grande anfitriã eu recebo,
nada mais que nada menos aguem muito importante.
Minha vida mudou,
tapetes vermelho eu ando sobre,
por flash eu sou perseguido,
por gritos eu sou desejados,
nos sonhos sou conquistado,
e em vida,
dou lhes meu autografo.
Eu tenho que ir,
meu carro esta na frente,
volto pelo tapete e tudo volta como antes,
eu durmo,
e acordo com manchetes sobre mim.
Eu amo minha fama,
eu tenho o dom da vida.



(Dallar)

Na noite, no quarto, na cama!

Em uma noite difícil de dormir,
vizinhos fazendo barulhos.
Você do meu lado,
me chutando,
só porque eu mexia.
Ata então agora nem na minha própria cama posso mandar,
sente garotinha,
vamos conversar, agora você faz o que quero,
uma aula eu darei.
Chega você vem me descontando suas dores do dia até nos meus sonhos.
A chega de adivinhações,
vamos por na mesa,
vamos colocar na balança tudo aquilo que pudermos.
Você não é nada sem mim,
nem um grão de areia.
E depois de tudo quer controlar a balança,
coitada,
nunca nem ao menos balancear seus desejos,
você não tem autonomia própria.
Mais que dependente,
sangue suga.
Deite pra lá,
amanha conversaremos mais.



(Dallar)