terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Noite de Novembro

Em uma noite,
eu podia escutar seus suspiros,
junto ao meu coração.
Eles batiam juntos.
Tudo estava perfeito naquela noite de Novembro.
Dormíamos juntos,
o som do seu coração junto ao meu,
faziam uma sinfonia,
tudo era perfeito naquela noite de Novembro.
Tudo era como sua face,
era como a lua,
como o sol,
era criação de Deus.
Tudo que eu podia ter na vida,
era algo que já estava comigo,
ao meu lado.
Naquela noite de Novembro.
Justamente naquela noite de Novembro foi tudo perfeito,
foi tão forte,
os dois corações se juntaram,
e formaram um só.



(Dallar)

Um amor mau curado

Quando tudo começou,
as estrelas estava se alinhando,
junto com os planetas.
Tudo fazia sentido.
Tudo estava tão claro,
como o sol,
estava tão forte.
Mas eu não podia ver,
o alem do coração,
uma nuvem negra.
Com tanta vontade de vingança.
no fim, o sol se pôis
e a Lua me revelou o que eu queria,
era tão falso
como cobra coral.
Era tão venenoso como cascavel.
Era a vingança de algo que nem ao menos me lembrava.
Tudo que eu podia ver era um coração,
frágil.
Mas no fim,
pude ver que todo aquele mau,
era um amor mau curado.



(Dallar)

Irónico (Planeta Terra)

É tão irónico as coisas que posso ver,
são coisas patéticas,
com sentido as vezes.
Posso ver o tão irónico dessa humanidade.
Para tudo,
essa humanidade não percebe,
o mundo esta acabando,
e é só o que temos.
Chega de emissões,
o mundo pede ajuda
todos vêem,
mas continua matando-o,
somos todos assassinos,
de nossa própria mãe,
A terra.
Ignorantes de pura ignorância é isso que somos.
E no fim não vai ter dinheiro,
que cure tudo,
não vai ter esforço deste tempo todo que sofremos para ter algo.
Os nossos consumos,
consome a terra.
As pessoas sabem disso,
mas tenta ignorar.
Irónico,
irónico.
Chega,
vamos nos matar,
estamos perdidos,
no fim nada vai sobrar,
e dinheiro não contará.
Nem que seja uma gota de agua,
ao menos a gota da esperança.


(Dallar)